PRÓLOGO
Quem, no século XXI,
procura acompanhar a evolução, de uma era impulsionada pela alta tecnologia
que, a cada dia, traz novas surpresas inovadoras, terá mesmo de, cavalgar ao
lado do passado e do presente, sendo contemporâneo do futuro.
Assim me posiciono, protagonizando um mundo autobiográfico de alguém que, nasceu
jornaleiro - agricultor.
Ter partido dessa condição,
não é partir de uma civilização de castas, embora também redutora, até
pelo nascimento em localidade pequena e muito limitada, culturalmente, onde
todo o mundo vivia de uma agricultura atrasada e de sobrevivência.
“Terras pequenas, não fazem
homens grandes”.
Sendo a cultura, tudo o que
fica depois da escola, confesso que, no depois, os meus melhores
professores foram analfabetos, de quem absorvi ensinamentos que, retive além de outros posteriores.
Ainda que se “trotando” a contemporaneidade
do futuro, há a percepção de que essa cultura tradicional; herança passada de
geração em geração, pode conter o grande rumo em direcção a esse futuro.
Daniel Costa